A Pediculose capitis, popularmente conhecida como piolho, ocorre em todo o mundo, em indivíduos de qualquer classe econômica.

Os piolhos não pulam, não voam e não usam animais como vetores. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com a cabeça de uma pessoa infestada. Por isso, as crianças que costumam ter contatos próximos com outras crianças, são mais susceptíveis à infestação.

O piolho alimenta-se por sucção de sangue no couro cabeludo e área próximas, na face e pescoço. O contato com a saliva do piolho durante sua alimentação, leva a uma reação alérgica e causa prurido (coceira!), que é a sua principal manifestação clínica.

Nem sempre é possível encontrar o próprio piolho ao exame, pois são esquivos. As lêndeas, são mais facilmente encontradas e ficam firmemente presas ao fio de cabelo.

O tratamento pode ser realizado com medicações tópicas, associadas ao uso de métodos físicos, como o pente fino.

A remoção mecânica com pente fino deve ser realizada com os cabelos molhados, associado ao uso de um condicionador. O condicionador acidifica a haste capilar e facilita o desprendimento das lêndeas. As sessões devem ser repetidas a cada três ou quatro dias e devem ser continuadas por mais duas semanas, após parar de serem encontrados piolhos adultos.

Nos casos refratários ao tratamento, pode ser utilizado tratamento oral, com a prescrição do seu médico. A raspagem dos cabelos não é recomendada e pode trazer consequências psicológicas negativas ao paciente.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

O piolho é um problema na sua casa? Consulte seu médico dermatologista!